9 de nov. de 2009

A Estrela Perseguidora

" A Estrela Persegidora "



Isso aconteceu comigo há alguns anos depois da minha formatura. Eu e uns amigos decidimos ir acampar já que não tínhamos mais tempo desde que nos formamos. Na primeira noite encontramos um grupo que parecia apavorado com algo, mas ninguém parou para contar o que aconteceu. Já a segunda noite estava escura, pois era uma noite de lua nova; porém o céu estava limpo e dava para ver estrelas como nunca se dá para ver na cidade. Em meio àquela imensidão, uma estrela se destacou pois tinha um brilho muito intenso. O Nathan foi que primeiro viu aquela estrela mudar de cor.

Quando ele chamou a atenção, começamos a reparar que ela passou de um vermelho intenso para um vermelho claro, depois foi para azul, amarelo, verde e por fim branco. Daí essa “estrela” se moveu e desceu até um morro a nossa frente. O Allan disse que só podia se tratar de um Ufo. Eu, como bom cético, disse que havia uma explicação perfeitamente lógica para isso e o Allan disse que a “Dana” falaria a mesma coisa - nunca entendi o que isso significava. Depois de uns dez minutos, o Fulana ligou a moto dele e apontou o farol para a “não mais estrela” que ainda pairava sobre um morro. Ele disse que faria contato com a nave. O Saito disse para levantar acampamento pois devia ser disso que os outros campistas estavam fugindo. Allan continuou a piscar o farol da moto na direção da luz.

O Rogério pegou as chaves do Jipe e entrou no carro. De repente a luz começou a coresponder as sequências que o Allan fazia com o farol da moto. Nesse momento, o Rogério ligou o Jipe e mandou todos entrarem pois tínhamos que sair dali agora. Tirando o Rogério, todos estavamos fascinados por aquela situação inusitada. Até que a luz começou a ficar maior. Daí Saito a eu entramos entramos no carro, e o Nathan ficou com o Allan na moto. Enquanto fugíamos, a luz mudava de cor enquanto nos perseguia. Depois percebemos que não ser tratava de uma única luz mas várias uma de cada cor. Nos perseguiu por uns quinze minutos pela estrada até que simplesmente se juntaram em uma única luz vermelho claro de novo e subiu numa velocidade incrível.

O Allan estava simplesmente eufórico, o resto de nós estava apavorados. Na manhã seguinte, voltamos ao lugar o acampamento e estava todo revirado. Antes de voltar para Belo Horizonte, conversamos com um senhor num posto de gasolina que disse que esses fenômenos sempre acontecem na Chapada e que, normalmente, são só avistados e não perseguem ninguém. Acho que isso não é verdade já que antes de nos os outros campistas também tiveram que fugir. Só sei que tirando o doido o Allan, o resto de nos nunca mais vai para lá. Quando quisermos nos encontrar vai ser vai ser num bar do centro de BH de preferência durante o dia.

* Lenda enviada por: Thales Arantes

14/1/2008 22:30:29