9 de dez. de 2009

O mistério de STONEHENGE


O mistério de STONEHENGE


Stonehenge (do inglês arcaico "stan" = pedra, e "hencg" = eixo) é um monumento megalítico da Idade do Bronze, localiza-se na planície de Salisbury, próximo a Amesbury, no condado de Wiltshire, no Sul da Inglaterra.

STONEHENGE é um monumento megalítico da Idade do Bronze, localizado próximo a Amesbury, no condado de Wiltshire, a cerca de 13 quilômetros a Noroeste de Salisbury, na Inglaterra. É o mais visitado e bem conhecido dos círculos de pedra britânicos, parece ter sido projetado para permitir a observação de fenômenos astronômicos - solstícios do Verão e do Inverno, eclipses, e outros.



Os construtores

Existem diversas lendas e mitos acerca da sua construção, atribuída a diversos povos: Egípcios, Fenícios, Gregos, Celtas, Romanos, Saxões, Dinamarqueses, e até a Atlantes, Aliens e ao mago Merlin.
Somente com o desenvolvimento do método de datação a partir do Carbono-14 estabeleceram-se datas aproximadas para os círculos de pedra. Durante décadas não foram formuladas explicações plausíveis para a função dos círculos, além das suposições de que se destinavam a rituais e sacrifícios.



Períodos e fases da construção

Stonehenge é uma estrutura composta, onde se identificam três períodos construtivos distintos:

- O chamado Período I (c. 3100 a.C.), quando o monumento não passava de uma simples vala circular com 97,54 metros de diâmetro, dispondo de uma única entrada. Internamente erguia-se um banco de pedras e um santuário de madeira. Cinquenta e seis furos externos ao seu perímetro continham restos humanos cremados. O círculo estava alinhado com o pôr do Sol do último dia do Inverno, e com as fases da Lua.

- Durante o chamado Período II (c. 2150 a.C.) deu-se a realocação do santuário de madeira, a construção de dois círculos de pedras azuis (coloridas com um matiz azulado), o alargamento da entrada, a construção de uma avenida de entrada marcada por valas paralelas alinhadas com o Sol nascente do primeiro dia do Verão, e a ereção do círculo externo, com 35 pedras que pesavam toneladas. As altas pedras azuis, que pesam quatro toneladas, foram transportadas das montanhas de Gales a cerca de 24 quilômetros ao Norte.

- No chamado Período III (c. 2075 a.C.), as pedras azuis foram derrubadas e pedras de grandes dimensões (megálitos) - ainda no local - foram erguidas. Estas pedras, medindo em média 5,49 metros de altura e pesando cerca de 25 toneladas cada, foram transportadas do Norte por 19 quilômetros. Entre 1500 a.C. e 1100 a.C., aproximadamente sessenta das pedras azuis foram restauradas e erguidas em um círculo interno, com outras dezenove, colocadas em forma ferradura, também dentro do círculo.
Estima-se que essas três fases da construção requereram mais de trinta milhões de horas de trabalho.


Uso e função

Recolhendo os dados a respeito do movimento de corpos celestiais, as observações de Stonehenge foram usadas para indicar os dias apropriados no ciclo ritual anual. Nesta consideração, é importante mencionar que a estrutura não foi usada somente para determinar o ciclo agrícola, uma vez que nesta região o Solstício de Verão ocorre bem após o começo da estação de crescimento; e o Solstício de inverno bem depois que a colheita é terminada. Desta forma, as teorias atuais a respeito da finalidade de Stonehenge sugerem seu uso simultâneo para observações astronômicas e a funções religiosas, sendo improvável que estivesse sendo utilizado após 1100 a.C..
A respeito de sua forma e função arquitetônicas, os estudiosos sugeriram que Stonehenge - especialmente seus círculos mais antigos - pretendia ser a réplica de um santuário de pedra, sendo que os de madeira eram mais comuns em épocas Neolíticas.

No dia 21 de Junho, o Sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal.
Segundo dados mais recentes, obtidos por arqueólogos chefiados por Mike Parker Pearson, Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington. Este povoado formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, é considerada a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos foi aí encontrada uma espécie de réplica de Stonehenge, em madeira.

Lugar Mistérioso

Stonehenge (em Salisbury, sudoeste da Inglaterra) também é palco dos misteriosos Círculos Ingleses.

Ao redor do monumento principal existem outras obras intrigantes. Afastado de Stonehenge, 800 m ao norte está o chamado Cursum. Semelhante à uma pista reta de corridas de cavalos, com 2,8 km de comprimento e 90 m de largura, imagina-se que ele também era usado em cerimoniais religiosos e procissões. Alguns adeptos do estudo dos OVNI afirmam entretanto que seu objetivo era servir como pista de pouso para naves interplanetárias.

Depois da visita à Stonehenge, ficam muitas dúvidas, algumas suposições, e poucas certezas. Porque trouxeram pedras tão imensas e pesadas de tão longe, exatamente para aquele lugar? Quem de fato construiu o monumento e porque? Sozinhos ou tiveram ajuda de alguma outra civilização? Que civilizações eram estas, que já na pré-história tinham conhecimentos tão profundos de astronomia, engenharia, e matemática? Teria sido Stonehenge realmente construído com ajuda de povos vindos de outros planetas, ou isto tudo não passa de ficção?


Alguns pesquisadores passaram a tentar encontrar algumas explicações naturais para desvendar o mistério dos Círculos Ingleses, como fenómenos climáticos inusitados, casualidades meteorológicas e outras hipóteses mais complexas. Esses desenhos (círculos ingleses) costumam aparecer freqüentemente em plantações de trigo, soja, cevada e milho. E esses cereais afetados chegam a se desenvolver muito mais rápido (cerca de 40% mais rápido) no interior dos desenhos do que aqueles mais próximos das bordas.



Em quase toda a sua totalidade esses desenhos surgem durante a noite, no meio do silêncio e da escuridão nos campos de cereais e pessoas que acampam nos locais de maior incidência, na expectativa de registrar uma dessas figuras se formando acabam se frustando por passar a noite em claro sem conseguir testemunhar nenhuma luz ou som diferente e em algumas vezes acabam se surpreendendo ao ver com o clarear do dia que a poucos metros de onde estavam acampados apareceu um desenho, misteriosamente como se tivesse sido feito por algum tipo de energia invisível ao olho humano.