27 de nov. de 2009

O Triângulo das Bermudas

O "mar dos barcos perdidos"

A primeira referência do "Triângulo das Bermudas" teve efeito em 5 de dezembro de 1945, em conseqüência da desaparição de seis aviões da marinha norte-americana e seus respectivos tripulantes


Ele não existe em nenhum mapa oficial e não tem como saber como podemos chegar até ele. Mas, de acordo com alguns estudiosos, o Triângulo das Bermudas é um lugar que realmente existe e onde dezenas de navios, aviões e pessoas desapareceram sem qualquer tipo de explicação racional. Desde que uma revista usou pela primeira vez a frase "Triângulo das Bermudas", em 1964, esse mistério tem atraído a atenção de todos.

Muitos séculos antes de serem produzidos os incidentes aéreos e marítimos da década de quarenta e até a atualidade, esta região, e além do cabo Hatteras, as costas da Carolina do Norte e do Sul e o estreito da Flórida, já eram conhecidas com outros nomes fatídicos, como o "Cemitério dos Barcos" e "Mar dos barcos perdidos". Durante cento e cinqüenta anos, e ainda antes de existirem casos arquivados, haviam sido verificadas estranhas desaparições e até desintegrações de aparelhos. No entanto, foi a partir de 1945, como conseqüência das perdas massivas que começaram a ser produzidas, quando os pesquisadores começaram a dar importância à zona e a estudar as características das misteriosas desaparições.

A origem e os vários nomes

A área pode ter recebido esse nome por causa de sua extremidade que fica próxima à Bermuda, que já foi conhecida como a "Ilha dos Demônios". Nas redondezas desse país, há recifes traiçoeiros que encalham barcos que navegam nas proximidades.

Á também outros vários nomes:
"Triângulo do Diabo","Triângulo das Bermudas,"Cemitério dos Barcos" e "Mar dos barcos perdidos","O Mar do Diabo".

O Triângulo das Bermudas
As misteriosas desaparições e as explicações para o enigma

Ainda que existam abundantes notícias de casos anteriores, é a partir de 1945 quando a desaparição reiterada de barcos e aviões na zona marítima conhecida como "Triângulo das Bermudas" ou "Triângulo do Diabo" induz a pensar que algo misterioso e mortal está ocorrendo ali. Autoridades militares e pesquisadores do insólito procuraram uma explicação a tantas perdas inexplicadas: restos de máquinas procedentes de civilizações desaparecidas, perturbações eletromagnéticas, ações devidas a seres extraterrestres... Tudo pode ser, enquanto não seja demonstrado o contrário.

O Triângulo das Bermudas fica próximo à costa do Sudeste dos Estados Unidos, no Oceano Atlântico, e suas extremidades atingem as proximidades de Bermuda, Miami, Flórida e San Juan, em Porto Rico. É uma área de 3.950.000 quilômetros quadrados no Oceano Atlântico.

Possíveis explicações

(Note que algumas não são cientificamente aceitas)

• Anomalias no campo eletromagnético do planeta Terra.
• Concentração de gases (hidrato de metano) que podem gerar névoas opacas, descritas por alguns observadores.
• Restos de cristais da Atlântida, o continente desaparecido.
• Teoria conspiratória forjada para desenvolver reações no mundo da Guerra Fria
• Alienígenas
• Roda-moinhos gigantes
• Portais interdimensionais

A história começou há quinhentos anos

Quase todas as desaparições de barcos dentro do Triângulo das Bermudas, desde que temos notícias, vem sendo produzidas em uma região do oceano Atlântico ocidental chamado, há muitos anos, Mar dos Sargaços ou, como já dissemos, o "Mar dos barcos perdidos". Descoberto pelos primeiros marinheiros espanhóis e portugueses que atravessaram o oceano há quinhentos anos, deriva seu nome da alga marinha Sargassum.

A característica mais notável desta região é a imobilidade de suas águas e presença de uma alga, a sargassum, que marca os limites deste mar dentro do oceano, flutuando em grandes massas.

Se trata de um mar quase estancado e desprovido de correntes, exceto em seus limites com a corrente do golfo. Se extende uns 320 km. ao norte das Grandes Antilhas até a Flórida e a costa atlântica. Permanece a uns 300 km. de distância da terra e se desloca para o cabo Hatteras, seguindo logo uma direção para África e a península Ibérica, para regressar finalmente para América.

O Mar do Diabo


O Mar do Diabo, também chamado de Triângulo de Formosa, localiza-se na costa do Japão, em uma região do Pacífico nas proximidades da Ilha Miyake, a cerca de 177km ao sul de Tóquio. Assim como o Triângulo das Bermudas, o Mar do Diabo não aparece em nenhum mapa oficial, mas seu nome é utilizado por pescadores japoneses. Essa é uma área conhecida por desaparecimentos estranhos de navios e aviões.

Outra lenda diz que, assim como o Triângulo das Bermudas, o Mar do Diabo é a única outra área em que uma bússola aponta para o Norte real em vez do Norte magnético (vamos falar mais sobre isso depois).

Uma teoria popular diz que a atividade vulcânica ao redor da área, especialmente um vulcão submarino, poderia ser a causa dos desaparecimentos.


Qual é o mistério?

Nos últimos 100 anos, o Triângulo das Bermudas foi o local onde aconteceu um número absurdo e significativamente alto de desaparecimentos inexplicáveis de aviões, navios e pessoas. Alguns relatórios dizem que até 100 navios e aviões desapareceram na área, com mais de mil vidas perdidas. A guarda costeira dos EUA, no entanto, alega que a área não tem um número incomum de incidentes.

O banco de dados da NTSB (Comissão Nacional de Transportes e Segurança) indica (de acordo com Gian J. Quasar) que somente umas poucas aeronaves desapareceram sobre a costa da Nova Inglaterra nos últimos 10 anos, enquanto mais de 30 casos desses ocorreram no Triângulo das Bermudas.

O mistério do Triângulo provavelmente começou com o primeiro desaparecimento a tomar um bom espaço na mídia, em 1945, quando cinco aviões Avengers da marinha norte-americana desapareceram na área. Embora o motivo do desaparecimento originalmente tenha sido definido como "erro do piloto", os familiares do piloto que liderava a missão não aceitaram que ele havia cometido aquele tipo de erro e acabaram convencendo a marinha a mudar o veredito para "causas ou razões desconhecidas".

Desaparecimentos famosos

Muitas páginas da internet sobre o Triângulo das Bermudas incluem grandes listas de navios e aviões desaparecidos. Mas a verdade é que muitos deles não estavam nem um pouco próximos ao Triângulo quando desapareceram, ou reapareceram posteriormente com explicações perfeitamente racionais para os seus desaparecimentos. Por exemplo, o Mary Celeste, encontrado flutuando em 1872 sem nenhuma pessoa à bordo e com tudo exatamente da maneira como as pessoas tinham deixado, está em todas as listas de desaparecimentos atribuídos ao Triângulo das Bermudas. Mas a verdade é que esse incidente ocorreu a centenas de quilômetros do Triângulo.

Aqui vai uma amostra de alguns dos incidentes mais notáveis. Como você vai poder comprovar, alguns deles têm explicações razoáveis, mas ainda assim continuam sendo atribuídos aos poderes ocultos e estranhos da área.

O navio U.S.S. Cyclops, 1918

Durante a Primeira Guerra Mundial, o U.S.S. Cyclops servia na costa Leste dos EUA até 9 de janeiro de 1918. Ele havia sido designado para o Serviço de Transporte Naval. O Cyclops teria de viajar até o Brasil para reabastecer navios britânicos no Sul do oceano Atlântico. Ele partiu do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro e, após uma rápida parada em Barbados, entre 3 e 4 de março, nunca mais foi visto. Todos as 306 pessoas, entre passageiros e tripulação, desapareceram sem deixar rastro.


Imagem cedida New York Navy Yard/Navy Historical Center
O USS Cyclops ancorado no rio Hudson em

3 de outubro de 1911

Funcionários do Ministério da Marinha ficaram perdidos, já que nenhuma tempestade foi registrada na área do desaparecimento. E também não houve destroços encontrados ou pedidos de socorro transmitidos pelo equipamento potente do Cyclops. De acordo com Marshall Smith, que escreveu um artigo publicado na "Cosmopolitan", em setembro de 1973, as "teorias variavam de um mar revolto até coisas como uma explosão na caldeira que destruiu o equipamento de rádio e impediu qualquer pedido de socorro". Mas a teoria mais bizarra é a de que um polvo gigante prendeu o navio com seus tentáculos e o arrastou para o fundo do oceano.

Aviões Avengers da Marinha Americana, vôo 19, em 1945

A história mais famosa do Triângulo das Bermudas, sem dúvida, é o mistério que cerca o desaparecimento de cinco aviões Avengers da marinha em 1945. A história do vôo 19 costuma ser resumida assim: uma patrulha de rotina partiu em um dia ensolarado com cinco pilotos muito experientes. De repente, a torre começou a receber transmissões do líder do vôo alegando que estavam perdidos, que as bússolas não funcionavam e que "tudo parecia errado". Depois disso, eles nunca mais foram vistos e investigações posteriores da marinha não tiveram nenhum sucesso em explicar o incidente.

Imagem cedida U.S. Naval Historical Center
(Centro histórico naval norte-americano)
Um Grumman TBF Avenger da marinha americana

O Tenente Charles C. Taylor era quem liderava a missão, que incluía várias mudanças de rota planejadas. Os aviões partiram às 13h15 do dia 5 de dezembro de 1945. Às 15h, o tenente Robert F. Cox estava sobrevoando a cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, quando ouviu um sinal que pensou vir de um barco ou avião em perigo. Então, ele chamou o serviço de operações da Estação Aérea da Marinha para contar o que tinha acabado de ouvir. Cox mandou Taylor viajar com o sol em direção à sua asa esquerda pela costa até que atingisse Miami. Taylor respondeu que seu grupo estava sobrevoando uma pequena ilha e que só viam mar por todos os lados. No entanto, se ele estivesse sobre os recifes da Flórida, como havia dito que estava, deveria ter visto várias ilhas e a península.



Com menos de duas horas de vôo até que acabasse o combustível, Taylor descreveu uma grande ilha para o serviço de operações da marinha. Se presumirmos que se tratava da Ilha de Andros, a maior nas Bahamas, o serviço de operações enviou diretrizes que o levariam diretamente para Fort Lauderdale. E aparentemente estas diretrizes estavam corretas, já que após terem tomado o novo rumo, a voz de Taylor começou a ficar mais forte no rádio. Mas o problema foi que Taylor não acreditou que esse rumo estivesse correto e, após alguns minutos, disse que eles não se afastaram muito do Leste. Contornaram novamente e seguiram para o Leste. Com essa manobra, as transmissões começaram a perder força como resultado de voarem na direção errada e saírem do alcance do rádio. Por razões ainda desconhecidas, Taylor ignorou o procedimento padrão de vôo que mandava para Oeste quando estivessem sobre a água e para o Leste quando estivessem sobre o solo.

Dois hidroplanos PBM-5 dos fuzileiros navais foram fazer buscas na área, mas um explodiu logo após a decolagem. O outro não conseguiu localizar o vôo 19. Ex-pilotos interrogados por Michael McDonnel para um artigo da "Naval Aviation News", em junho de 1973, disseram que um Avenger tentando efetuar um pouso forçado sobre o mar aberto durante a noite, muito provavelmente não resistiria ao impacto. O avião provavelmente se despedaçou com o impacto e quaisquer tripulantes que tivessem sobrevivido à colisão não durariam muito na água gelada, sob fortes ventos.

Outros desaparecimentos

Aeronave DC-3, vôo NC-16002, em 1948

Em 28 de dezembro de 1948, o capitão Robert Lindquist, do vôo NC-16002, pilotava um DC-3 em um vôo comercial de San Juan, em Porto Rico, com destino a Miami, na Flórida. Ele entrou em contato com Miami por rádio quando estava a 80 quilômetros de distância e pediu instruções de pouso. Miami respondeu passando as instruções, mas não houve mais respostas vindas do capitão Lindquist. O avião nunca chegou e nunca mais foi visto. Embora muitos relatórios afirmem que não houve problemas no rádio e que as condições climáticas eram muito boas, o relatório de investigação do acidente, feito pela Civil Aeronautics Board (Comissão de Aeronáutica Civil,) não concordou com essas informações.

De acordo com o relatório, o avião teve problemas elétricos desde o início e suas baterias precisavam ser recarregadas para que pudesse se comunicar com a torre. Mas, em vez de carregar as baterias antes da decolagem, Lindquist instruiu a equipe de terra a encher a água das baterias e substituí-las no avião. Primeiro, ele havia cancelado o vôo por causa desses problemas com a bateria e recebeu ordens para ficar em San Juan até que pudesse estabelecer contato por rádio com a torre e reconfirmar seu plano de vôo. Mas 11 minutos após a decolagem, ele entrou em contato com a torre para informar que continuaria o curso até Miami. A torre nunca recebeu essa transmissão, mas a CAA Communications em San Juan, sim. Nenhuma tentativa de entrar em contato com o vôo teve sucesso. Na última comunicação por rádio enviada pelo vôo, Lindquist disse que estavam a 80 quilômetros ao Sul de Miami.

Imagem cedida U.S. Library of Congress
Um Douglas DC-3, o mesmo modelo do avião que desapareceu sobre o Triângulo das Bermudas em 1948

O relatório de análise da Civil Aeronautics Board inclui a hipótese de que alguma falha no sistema elétrico fez com que o rádio e a bússola da aeronave parassem de funcionar após a última comunicação. Ela também acredita que devido ao fato do capitão Lindquist não ter se comunicado com a torre, ele não tinha como saber das mudanças no clima. A direção do vento havia mudado, o que teria feito seu avião sair cerca de 80 quilômetros da rota. E como a localização do capitão era estimada baseando-se no seu tempo de vôo, velocidade e condições climáticas, ele poderia ter saído do curso facilmente. Outro ponto que vale a pena ressaltar é que o avião tinha combustível suficiente para sete horas e meia de vôo e já tinha voado por pouco mais de seis horas quando o último contato foi feito, o que poderia ter causado sua queda no Golfo do México depois de ter ficado sem combustível. Não foram encontrados destroços, mas isso é explicado pelo fato de que o avião pode ter caído em uma área muito profunda e as evidências do acidente desapareceram rapidamente.

O S.S. Marine Sulphur Queen

O S.S. Marine Sulphur Queen era um navio-tanque que rumava para Norfolk, na Virgínia, vindo de Beaumont, no Texas, e carregava 15 mil toneladas de enxofre derretido em tanques aquecidos. Sua última comunicação aconteceu em 3 de fevereiro de 1963, quando o capitão enviou um relatório de rotina por rádio informando sua posição. Essa mensagem dizia que eles estavam próximos de Key West, no Estreito da Flórida, mas eles nunca chegaram à Virgínia.

Três dias após o relatório indicando a posição, as equipes de busca da guarda costeira encontraram um único colete salva-vidas flutuando 64 km a sudoeste da última posição conhecida do navio. É muito provável que um vazamento de enxofre tenha causado uma explosão. E o gás de enxofre poderia ter envenenado a tripulação e impedido que eles enviassem um sinal de alerta. Os tripulantes de um barco de bananas hondurenho relataram à guarda costeira que seu navio de carga entrou em uma área com um odor forte e ácido a 24 km do Cabo San Antonia, na extremidade Oeste de Cuba, pouco antes do amanhecer de 3 de fevereiro.

Imagem cedida Waypoint U.S. Coast Guard Digital Archive
Destroços do S.S. Marine Sulpher Queen

A área era conhecida por ser infestada por tubarões e barracudas, o que explicaria o fato dos corpos nunca terem sido encontrados. O U.S. Coast Guard History Archive (Arquivo histórico da guarda costeira americana) tem a seguinte lista dos itens encontrados que estavam no Sulphur Queen: dois pedaços de madeira com o nome do navio, oito coletes salva-vidas (alguns com rasgos que acreditam ter sido causados por dentes de tubarões), cinco bóias, uma camisa, um pedaço de remo, uma lata de óleo, uma lata de gasolina, uma bóia em forma de cone e uma sirene de neblina.

440º Esquadrão de Milwaukee, Avião 680, em 1965

Em uma noite clara de 1965, uma experiente tripulação de vôo que pertencia a 440º Esquadrão do comando da reserva da aeronáutica dos EUA voavam de Milwaukee, usando uma rota muito percorrida, em direção à ilha de Grand Turk, nas Bahamas. Eles pousaram conforme o cronograma na base aérea de Homestead, na Flórida, às 17h04 e permaneceram duas horas e 43 minutos no solo. A seguir, decolaram às 19h47 rumando para o Sul em direção às Bahamas, mas nunca atingiram seu destino.

Imagem cedida Air Force Reserve Command
O 440º Esquadrão voava no Fairchild C-119 "Flying Boxcar", que recebeu esse nome por causa de seu grande compartimento de carga

Não havia nenhuma indicação de problemas e todas as comunicações de rádio aconteciam normalmente. Quando eles não pousaram, os controladores de vôo tentaram contatar o Avião 680, mas não obtiveram resposta. Somente uns poucos destroços foram encontrados e eles poderiam ter sido jogados para fora do avião de carga intencionalmente. E o estranho é que entre a tripulação havia uma equipe de manutenção experiente, o que significa que se houvesse algum problema mecânico no vôo, haveria muitas pessoas para resolvê-lo. Não houve explicação para o desaparecimento do Avião 680.


Casos recentes

Nos dias de hoje, em que a orientação por GPS é muito utilizada, é difícil imaginar que um navio ou avião possam realmente desaparecer. Mas isso não quer dizer que não houve alguns desaparecimentos recentes atribuídos ao Triângulo das Bermudas:

  • DC-3 N407D, sumiu em 21 de setembro de 1978
  • Fighting Tiger 524, sumiu em 22 de fevereiro de 1978
  • Beechcraft N9027Q, desaparecido em 11 de fevereiro de 1980
  • Ercoupe N3808H, sumiu em 28 de junho de 1980
  • Beech Bonanza, sumiu em 5 de janeiro de 1981
  • Piper Cherokee N3527E, desaparecido em 26 de março de 1986
  • Grumman Cougar Jet, último contato realizado em 31 de outubro de 1991
  • o barco a motor Jamanic K, desaparecido quando ia de Cape Haitian para Miami, em 20 de março de 1995
  • o barco a motor Genesis, que sumiu no caminho de Port of Spain, em Trinidad, para St. Vincent, em 21 de abril de 1999
  • Cessna 210, dsapareceu do radar quando ia de Freeport a Nassau, em 14 de junho de 1999


Desaparecimentos


• Ano 1800, nave USS "Pickering", rotas de Guadalupe a Delaware, com 90 tripulantes a bordo.

• Outubro de 1814, nave USS "Wasp", rota pelo Caribe, 140 tripulantes.

• 1824, nave USS "Wildcat", rota de Cuba a ilha Tompkins, com 14 tripulantes.

• 1840 - Rosalie - embarcação francesa encontrada meses após o seu desaparecimento, na área do Triângulo das Bermudas, navegando com as velas recolhidas, a carga intacta, porém sem vestígios de sua tripulação.

• 1843, nave USS "Grampus", desaparecida no mês de março frente a San Agustin, com 48 tripulantes a bordo.

• 1854, encontrada abandonada a escuna "Bella" nas Índias ocidentais.

• 1855, encontrado abandonado o "James B. Chester", no sudoeste das Açores.

• 1872 - Mary Celeste - embarcação desaparecida no mês de Novembro, com 10 tripulantes a bordo. Foi encontrado em Dezembro do mesmo ano, sem ninguém a bordo.

• 1880 - Atlanta - Fragata britânica, desapareceu em Janeiro, com 290 pessoas a bordo.

• 1902 - Freya - embarcação alemã, ficou um dia desaparecida. Saiu de Manzanillo, em Cuba no dia 3 de outubro. Foi encontrada no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo: todos os tripulantes desapareceram.

• 22 de janeiro de 1908, desaparecida barca "Baltimore", sobre o leste de Hampton Roads, Virgínia, com nove tripulantes.

• 27 de janeiro de 1908, escuna "George R. Vreeland", no leste de Hampton Roads, Virgínia, com sete homens.

• Novembro de 1909. "Spray", em viagem ao redor do mundo, desaparecido entre Mia-mi e as Índias ocidentais.

• Em 1909, as escunas "Martha S. Bement", "Maggie S. Hart", "Auburn" e "Anna R. Bishop", desapareciam ao leste de Jacksonville, na Flórida, com suas respectivas tripulações.

• 1910, desaparece o primeiro navio de vapor USS "Nina", ao sul de Savannah, Georgia, e também o navio "Charles W. Parker", na costa do sul de Jersey, com 17 homens.

• 17 de dezembro de 1913, desapareceu a escuna "George A. Lawry" ao leste de Jacksonville, Flórida.

• 29 de janeiro de 1914, escuna "Benjamin F. Poole", ao leste de Wilminton, na Carolina do Norte.

• Em 1915 desaparece o cargueiro "Bertha L. Basker", de Nova York a San Martin.

• Também no mesmo ano o cargueiro "Silba", de Nova York às Antilhas holandesas.

• 1918 - Cyclops - embarcação carregada com 19.000 toneladas de aprovisionamentos para a Marinha Estadunidense, com 309 pessoas a bordo. Desapareceu a 4 de março em mar calmo, sem emitir aviso, mesmo dispondo de rádio.

• Em 1920 desapareceram a escuna "Amélia Zeman", ao leste de Norfolk, Virgínia, e "Hewitt", que transportava enxofre de Nova York a Europa, passando pelo Triângulo.

• No ano de 1921 desapareceram a escuna "Bagdad", diante de Cayo Hueso, na Flórida; o vapor "Monte San Michele", que viajava desde Nova York à Europa; o vapor "Esperanza de Larrinaga", na mesma rota que o anterior; a cisterna "Ottawa", que também viajava de Nova York à Europa, passando pela zona do Triângulo. Do mesmo modo desapareceram os navios de carga "Steinsud", "Florino" e "Svartyskog", viajando para Europa.

• 1924 - Raifuku Maru - cargueiro japonês desaparecido. Chegou a pedir ajuda pelo rádio, mas nunca foi encontrado.

• 1925 - Cotopaxi - embarcação desaparecida próximo a Cuba.

• Em 1926 o navio de passageiros "Porta No-ca", entre a ilha dos Pinos e Gran Caimán.

• Também o cargueiro "Suduffco", ao sul de Port Neward.

• 1931 - Stavenger - cargueiro desaparecido com 43 homens a bordo.

• Em junho de 1931 desaparece o primeiro avião, "Curtis Robin", frente a Palm Beach, Flórida, com dois tripulantes.

• Em dezembro de 1935, o avião "Wright Whirlwing", entre La Habana e a ilha dos Pinos, com três homens a bordo.

• 1932 - John and Mary - embarcação desaparecida em Abril. Foi encontrada posteriormente à deriva, a cerca de 80 quilômetros das ilhas Bermudas.

• Entre 1938 e 1944 desapareceram o cargueiro "Anglo Australian", ao sudeste das Açores; o "Glória Colite", a 200 milhas ao sul de Mobile; o "Proteus", entre Santo Tomás e Norfolk, Virgínia; o "Nereus', também na mesma rota; o "Mahukona", 600 milhas ao leste de Jacksonville; o "Paulus", navio de passa- geiro, entre as índias ocidentais e Halifax; o "Martin Mariner", 150 milhas ao sul de Norfolk, e o "Rubicon", cargueiro abandonado frente a costa da Flórida.

• 1944 - Rubicon - cargueiro cubano desaparecido em 22 de outubro. Foi encontrado mais tarde pela Guarda Costeira Estadunidense próximo à costa da Flórida.

• 1945 - Super Constellation - aeronave da Marinha Estadunidense desaparecida em 30 de Outubro, com 42 pessoas a bordo.

• 1945 - Vôo 19 ou Missão 19 ("Flight 19") - esquadrilha de cinco aviões TBF Avenger, desaparecida em 5 de Dezembro.

• 1945 - Martin Mariner - hidroavião enviado na busca do Vôo 19, também desapareceu em 5 de dezembro, após 20 minutos de vôo, com 13 tripulantes a bordo.

• 1947 - C-54 - aeronave do Exército dos Estados Unidos, jamais foi encontrado.

• 1948 - DC-3 - aeronave comercial, desaparecida em 28 de dezembro, com 32 passageiros.

• 1948 - Star Tiger - avião de carreira inglês, mergulhou misteriosamente no mar.

• 1949 - Avro 688 Tudor IV - aeronave comercial, desapareceu em 17 de janeiro, com 31 passageiros e 3 tripulantes a bordo

• 1950 - Sandra - cargueiro transportando inseticida, desapareceu em Junho e jamais foi encontrado.

• CONNEMARA IV - Desapareceu em setembro de 1955. Apareceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.

• MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro que desapareceu em fevereiro de 1963 sem emitir nenhum pedido de socorro.

• SNO'BOY - Desaparecido em 1º de Julho de 1963. Era um pesqueiro com 20 homens a bordo. Nunca foi encontrado.

• WITCHCRAFT - Desaparecido em 24 de dezembro de 1967. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado a uma bóia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.

• GLOBEMASTER - Avião desaparecido em março de 1950. Era um avião comercial dos Estados Unidos.

• YORK - Avião de transporte britânico. Desaparecido em 2 de fevereiro de 1952. Tinha 33 passageiros a bordo fora a tripulação. Sumiu ao norte do Triângulo das Bermudas.

• MARTIN P-5M - Hidroavião desaparecido em 9 de novembro de 1956. Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos. Sumiu com 10 tripulantes a bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.

• CHASE YC-122 - Desaparecido em 11 de janeiro de 1957. Era um avião cargueiro com 4 passageiros a bordo.

• Um avião KB-50 desapareceu em 8 de janeiro de 1962. Tratava-se de um avião tanque das Forças Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando cruzava o Triângulo.

• 2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram em 28 de agosto de 1963. Eram 2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das forças aéreas americanas. Iam em missão secreta para um base no Atlântico, mas nunca chegaram no local.

• CARGOMASTER C-132 - Desaparecido em 22 de setembro de 1963 perto das ilhas Açores.

• FLYNG BOXCAR C-119 - Desaparecido em 5 de junho de 1965. Era um avião comercial com 10 passageiros a bordo.

• ANITA - Desaparecido em março de 1973. Era um cargueiro de 20.000 toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo com 32 tripulantes a bordo.

• Em 1968 desapareceram os cargueiros "Elisabeth", na passagem dos Ventos, e o "Íthaca Ísland", entre Norfolk e Ínglaterra.

• No ano de 1969 desapareceram um avião Cessna 172, nas proximidades das Bahamas, e os barcos "Teignmouth Electro", a 700 milhas ao oeste das Açores, e mais quatro iates.

• Em 1971 um avião Phanton 11 F4 reator, a 85 milhas de Miami; o cargueiro "Caribe", da Colômbia à República Dominicana; o pesqueiro "Lucky Edur", frente a costa do sul de Jersey, com 10 tripulantes a bordo, e aproximadamente sete mergulhadores que exploravam a zona.

• 1973 - Milton Atrides - cargueiro desaparecido em Abril.

• Em 1973 o cargueiro "Anita", com 32 homens, desapareceu ao leste de Norfolk; o iate "Defiance", ao norte de Santo Domingo; o avião "Navión 16", entre Freeport e Flórida, e um navio de refugiados haitianos, com 45 pessoas a bordo, no Canal Velho das Bahamas.

• Em 1974 os iates "Saba-Bank", de Nassau a Miami; e o "Dutch Treat", de Rocha Cat a Miami. Também os aviões "Cherokee Six" e o "Lockheed Lodestar", entre Gran Caimán e Fort Lauderdale, na Flórida.

• Em 1975 o camaroeiro "Dawn `, entre as rochas da Flórida e Faro Smith Shoals; a embarcação "Magnum", a 20 milhas de West End, nas Bahamas, o veleiro "Meridán", entre Bermudas e Norfolk; o avião "Twin Beechcraft", ao oeste das Gran Ínagua, nas Bahamas, o rebocador "Boundless", desde Miami a San Juan; o cabotagem "Speed Artist", de Barbados a Guadalupe; a cisterna "Ímbross", diante da costa da Flórida em rota para o Canadá, com 22 homens e o cargueiro "Drosia", diante do cabo Hatteras.

• Em 1976 desapareceu o veleiro com motor "High Flight", de Miami a Bimini.

• Grand Zenith - petroleiro, afundou com pessoas e bens a bordo. Deixou uma grande mancha de petróleo que, pouco depois, também desapareceu.

• Um Cessna 172 é "caçado" por uma nuvem, o que resulta em funcionamento defeituoso de seus instrumentos, com conseqüente perda de posição e morte do piloto, como informaram os passageiros sobreviventes.

• Um Beechcraft Bonanza voa para dentro de uma monstruosa nuvem cúmulo ao largo de Andros, perde o contato pelo rádio e logo recupera-o, quatro minutos depois, mas descobre que agora está sobre Miami, com mais vinte e cinco galões de gasolina do que deveria ter-quase exatamente a quantidade de gasolina que seria gasta pelo aparelho numa viagem Andros-Miami.

• Um 727 da National Airlines fica sem radar durante dez minutos, tempo em que o piloto informa estar voando através de um leve nevoeiro. Na hora de aterrissar, descobre-se que todos os relógios a bordo e o cronômetro do avião perderam exatamente dez minutos, apesar de uma verificação da hora cerca de trinta minutos antes da aterrissagem.