Anu ou An era o deus (dingir) do Céu, entre os Sumérios. Era filho de Anshar e Ki-shar, e esposo de Antu ou Ninhurdag, com que gerou Enlil. O seu nome parece significar precisamente céu, ou alternativamente, o zénite do Sol. Era o deus mais venerável e velho entre os Anunnaki, fazendo parte de uma importante tríade divina, integrada também por Enlil, o deus dos ventos, e Enki (Ea), o deus das águas.
Era um deus cultuado em toda a Suméria, havendo santuários seus espalhados por todas as cidades do País.
Quando Tiamat voltou sua ira contra os deuses Anunnaki, Anu prometeu a quem de aceitasse enfrentá-la, o seu trono e o governo do universo. Enki então aconselhou seu filho Marduk a aceitar a proposta de Anu e lutar contra Tiamat e seu campão, Kingu. Marduk venceu e recebeu de Anu o trono divino. An significa senhor na língua suméria.
Quando os Acádios, de origem semita, liderados por Sargão da Acádia, dominaram a Baixa Mesopotâmia, adoptaram muitos dos deuses sumérios. An foi por estes cultivado sob a forma de Anu, e embora continuasse a ter um carácter nacional, passou a ser especialmente adorado na cidade de Uruk.