Segundo Walter Burket, o nome Tethys derivaria do acadiano tiamtu ou tâmtu, "mar", cognato de Tiamat. Alternativamente, seu nome pode derivar de ἡ τήθη, ê têthê, "a avó" e relacionar-se com um proto-indoeuropeu *tēta, "mãe.
Em português, o nome da titânide soa idêntico ao da nereida Tétis, mãe de Aquiles, em grego Θέτις, Thetis. Embora a confusão também tenha sido ocasionalmente feita pelos antigos, trata-se de uma personagem diferente, cujo nome é foneticamente diferentemente em grego e em várias outras línguas.
Iconografia
Oceano e Tétis, mosaico em Zeugma ou Selêucia, século I ou II d.C.
Nas pinturas em vasos gregos, Tétis geralmente aparece como uma mulher acompanhada de Ilítia, a deusa do parto e de seu marido Oceano. Nos mosaicos, costuma ser representada com um pequeno par de asas a decorar sua testa, provavelmente em alusão a seu papel como mãe das nuvens de chuva.
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Mitos
* Tétis cuidou da deusa Hera, que lhe havia sido confiada por Reia, quando da luta entre Zeus e Cronos. Em testemunho de gratidão, a esposa de Zeus, mais tarde, reconciliou-a com o esposo, uma vez que o casal havia se desentendido. A residência de Tétis ficava nas extremidades do Ocidente, além da região das Hespérides, onde, a cada tarde, o sol se deita.* Hera, indignada com a glória conferida à sua rival Calisto e ao filho Arcas que esta tivera com Zeus, quando este os transformou nas constelações da Ursa Maior e Ursa Menor, voou para sua nutriz Tétis e para Oceano, queixando-se de que sua rival fora divinizada e sentada no Trono do Céu, sobre o próprio Eixo do Mundo, envergonhando-a a cada noite e incentivando outras rivais. Pediu então aos deuses do Oceano que ao menos proibissem Calisto de de mergulhar em suas águas: "que não deixem uma concubina banhar-se nessas águas pura". Tétis e Oceano a atenderam e, por isso, a Ursa Maior nunca se põe.