10 – Os Vórtices Perversos
Os doze Vórtices Perversos são áreas distribuídas de maneira mais ou menos uniforme ao redor do globo e é alegado que possuem as mesmas qualidades atribuídas ao Triângulo das Bermudas. Cinco estão localizados na latitude próxima ao Trópico de Capricórnio; cinco na latitude próxima ao Trópico de Câncer, e uma em cada um dos Pólos. Eles formam os vértices de um icosaedro. Assim como o Triângulo das Bermudas, o Triângulo do Diabo (ou Mar do Diabo), é uma das doze áreas. O Triângulo do Diabo é considerado a causa do desaparecimento de Amelia Earhart, uma conhecida pioneira da aviação americana, autora e defensora dos direitos das mulheres que desapareceu sobre o Oceano Pacífico central próximo à ilha Howland durante uma tentativa de fazer um vôo de circunavegação pelo globo, em 1937. Na imagem acima os vórtices estão marcados com uma cor diferente (verde claro).
9 – O desaparecimento de Frederick Valentich
O desaparecimento de Frederick Valentich foi um evento ocorrido em 21 de Outubro de 1978, em que o jovem de vinte anos Frederick Valentich desapareceu em circunstâncias inexplicáveis enquanto pilotava o avião leve Cessna 182L por sobre o Estreito Bass à King Island, na Austrália. Anterior ao seu desaparecimento, Valentich reportou por rádio que havia encontrado uma aeronave não-identificada que estava se movendo na mesma velocidade que o seu avião e que flutuou sobre ele. Nenhum traço de Valentich ou de sua aeronave foram jamais encontrados. Um pouco antes do último contato de Valentich, o encanador Roy Manifold armou com tripé uma câmera em time-lapse (time-lapse é uma técnica fotográfica usada no cinema na qual o objeto em foco é fotografado em determinados períodos de tempo. Para ser mais preciso, é quando se capta cada frame) na margem da praia para fotografar o sol se pondo sobre a água. Quando suas fotos foram reveladas, aparentaram mostrar um objeto se movendo muito rápido para fora da água. Manifold disse que as fotos foram tiradas aproximadamente às 18:47h, ou 20 minutos antes de Valentich ter reportado estar com dificuldades. Momentos antes de um estranho ruído terminar a comunicação de Valentich, ele disse: “Minhas intenções são – ah – ir para King Island – ah Melbourne. Aquela aeronave estranha está flutuando sobre mim de novo (microfone aberto por dois segundos). Está flutuando e não é uma aeronave.”
8 – “Money Pit” (algo como Poço de Dinheiro) de Oak Island
O “Poço de Dinheiro” de Oak Island é o sítio da mais longa caçada à tesouro perdido do mundo. Por centenas de anos, caçadores de tesouros aventuraram-se à Nova Escócia e tentaram recuperar o tesouro que é protegido por uma série de armadilhas engenhosas. Artefatos estranhos feito pelo homem foram recuperados do poço ao longo dos anos, mas até hoje, o tesouro permanece enterrado. Piratas, Cavaleiros Templários ou Francis Bacon – ninguém sabe ao certo quem criou este misterioso poço de dinheiro ou porquê. Existem especulações abrangentes sobre quem originalmente cavou o poço e o que ele pode conter. Plataformas de cascalho foram descobertas a cada 3 metros. Há marcas de picaretas nas paredes do poço de dinheiro e a terra é notavelmente solta e não compacta. O túnel de inundação à 27 metros foi identificado e sabe-se que está revestido de pedras achatadas. Alguns têm especulado que o poço de Oak Island foi cavado para guardar um tesouro muito mais exótico do que ouro ou prata. Em seu livro de 1953, “The Oak Island Enigma: A History and Inquiry Into the Origin of the Money Pit“, Penn Leary alegou que o filósofo inglês Francis Bacon usou o poço para esconder documentos que provavam ser ele o autor das peças de Shakespeare. Na imagem acima vemos o poço de dinheiro como ele é hoje. Abaixo, um esquema das escavações já feitas.
7 – Arca de Noé – encontrada?
A anomalia do Ararat é um objeto aparecendo nas fotografias dos campos de neve próximos ao cume do Monte Ararat, Turquia, e sugerido por alguns crentes no literalismo da Bíblia como sendo os resquícios da Arca de Noé. A anomalia está localizada na extremidade noroeste do Platô Oeste do Monte Ararat há aproximadamente 5.000 metros. Foi filmado pela primeira vez durante uma missão de reconhecimento da Força Aérea dos Estados Unidos, em 1949 – o maciço do Ararat localiza-se na antiga fronteira Turca/Soviética, e por isso era uma área de interesse militar – e conseqüentemente foi dada a classificação de “secreto” conforme iam sendo tiradas subseqüentes fotografias em 1956, 1973, 1976, 1990 e 1992, por aeronaves e satélites. Seis frames (quadros) da filmagem de 1949 foram liberados durante o Ato de Liberdade de Informação. Um projeto de pesquisa foi mais tarde estabelecido entre a Insight Magazine e a Space Imaging (hoje “GeoEye”), utilizando o satélite IKONOS. O IKONOS, em sua primeira viagem, capturou a anomalia em 5 de Agosto e 13 de Setembro de 2000. A área do Monte Ararat também foi fotograda pelo satélite francês SPOT em 1989, Landsat nos anos 1970 e pela Space shuttle da NASA em 1994.
6 – A queima de Jeannie Saffin
Existem inúmeros casos famosos de pessoas que parecem ter pegado fogo espontaneamente (Combustão Humana Espontânea), mas há um caso menos conhecido e que sofreu esta morte na frente de testemunhas. Aproximadamente 16h de uma quarta-feira, 15 de Setembro de 1982, Jeannie Saffin, 61 anos, explodiu em chamas enquanto estava sentada em sua cadeira de madeira Windsor, na cozinha de sua casa em Edmonton, Londres, Inglaterra. O seu pai, o senhor de 82 anos Jack Saffin, estava sentado numa mesa próxima e disse que viu um flash de luz pelo canto de seu olho e se virou para Jeannie para perguntar se ela havia visto. Ele ficou estupefato ao descobrir que ela estava envolta em chamas, principalmente ao redor de seu rosto e mãos. O Sr. Saffin disse que Jeannie não gritou ou se moveu, mas simplesmente continuou sentada com as mãos no colo. O pai dela a arrastou para a pia, mal queimando suas próprias mãos, e começou a tentar apagar as chamas com água. Jeannie entrou em coma e morreu 8 dias depois. Os policiais que conduziram a investigação como possível assassinato reportaram ao tribunal do juiz que não foi possível encontrar uma causa para a combustão de Jeannie. Não havia nenhum chamuscado ou sinal de queimadura em nenhuma parte do recinto a não ser no corpo de Jeannie. A imagem acima é de outro caso de combustão humana, pois nenhuma imagem de Jeannie Saffin foi encontrada.
5 – Chuva vermelha em Kerala
De 25 de Julho à 23 de Setembro de 2001, uma chuva vermelha caiu esporadicamente no estado indiano de Kerala, no sul da Índia. Aguaceiros fortes ocorreram em que a chuva estava vermelha, as roupas ficavam manchadas com algo com aparência similar a sangue. Chuvas amarelas, verdes e pretas também foram reportadas. De acordo com os nativos, a primeira chuva colorida foi precedida por uma trovoada estrondosa e por um relampejar de luz, e seguido por bosques de árvores desfolhando folhas “queimadas” murchas e cinzas. Folhas murchas e o desaparecimento e formação súbitas de poços também foram reportados pela mesma época na área. Um estudo autorizado pelo Governo da Índia descobriu que as chuvas foram coloridas por esporos aéreos de uma alga terrestre prolífica local. Então, no início de 2006, as chuvas coloridas de Kerala de repente chamaram a atenção do mundo depois que a mídia reportou uma hipótese de que as partículas coloridas eram células extraterrestres. A origem da chuva permanece desconhecida atualmente, apesar dos esforços ao redor do mundo para descobrir a causa e real natureza da chuva.
4 – O misterioso Kaspar Hauser
No dia 26 de Maio de 1828, um adolescente apareceu nas ruas de Nuremberg, Alemanha. Ele carregava uma carta consigo que estava endereçada ao capitão do sexto regimento de cavalaria. O autor anônimo dizia que o menino havia sido dado à ele em custódia, quando criança, em 7 de Outubro de 1812, e que ele nunca o deixou “dar um único passo fora da minha casa”. Agora o garoto gostaria de ser um soldado da cavalaria, assim o capitão deveria ou pegá-lo ou enforcá-lo. Hauser alegou que ele tinha, até onde conseguia se lembrar, passado a sua vida totalmente sozinho, em uma cela escura de 2×1×1.5 metros (um pouco mais do que o tamanho de uma cama de solteiro, em área), com somente uma cama de palha e um cavalo esculpido em madeira como brinquedo. Hauser alegou que o primeiro ser humano que ele alguma vez teve contato era um homem misterioso, que o havia visitado não muito antes de sua libertação, sempre tomando muito cuidado para não revelar sua face a ele. De acordo com rumores contemporâneos – provavelmente correntes no máximo no início de 1829 – Kaspar Hauser era o príncipe hereditário de Baden, que nasceu em 29 de Setembro de 1812 e que morreu em um mês. Foi alegado que este príncipe foi trocado por um bebê morrendo, e que realmente havia aparecido 16 anos depois como “Kaspar Hauser”, em Nuremberg. Hauser morreu depois de ter sido ferido por uma punhalada no peito, possivelmente auto-inflingida. Ele alegou ter sido esfaqueado pelo homem que o manteve quando criança.
Em 2002, a Universidade de Münster analisou cabelo e células do corpo a partir de mechas de cabelo e ítens de vestuário que diziam ser de Kaspar Hauser. As amostras de DNA foram comparadas com o segmento de DNA de Astrid von Medinger, uma descendente da linha feminina de Stéphanie de Beauharnais, que teria sido a mãe de Kaspar Hauser se de fato ele era o príncipe hereditário de Baden. As seqüências não eram idênticas, mas o desvio observado não era grande o suficiente para excluir um relacionamento, pois poderia ter sido causado por uma mutação.
3 – O Homem da Máscara de Ferro
O Homem da Máscara de Ferro (morreu em Novembro de 1703), foi um prisioneiro que foi mantido em um número de prisões, incluindo a Bastille e o Chateau d’If, durante o reinado de Luís XIV da França. A identidade deste homem já foi discutida a fundo, principalmente por que ninguém nunca viu a sua face, que era escondida por uma máscara de veludo negro. Recontagens posteriores da história têm alegado que era uma máscara de ferro. Os primeiros registros sobreviventes do prisioneiro mascarado são de 1669, quando o ministro de Luís XIV enviou um prisioneiro aos cuidados do governador da prisão de Pignerol. De acordo com a carta de Louvois, o nome do homem era Eustache Dauger. Louvois instruiu Saint-Mars a preparar uma cela com múltiplas portas que eram para prevenir que qualquer pessoa de fora ouvisse algo de dentro. A Dauger também foi dito que se ele falasse de qualquer outra coisa que não fosse suas necessidades imediatas ele seria morto. Saint-Mars iria ver Dauger apenas uma vez por dia, para dar comida e o que mais ele precisasse. Ele passou seus anos restantes na prisão, com sua verdadeira identidade sendo ocultada. Quando de sua morte, todos os seus pertences foram queimados. Teorias sobre sua identidade criadas ao longo do tempo incluem que ele era Marshal da França; ou Richard Cromwel, filho de Oliver Cromwell; ou Francois de Vendôme, Duc de Beaufort. Posteriormente, muitas pessoas, como Voltaire, criaram outras teorias sobre o homem da máscara de ferro.
2 – Pedras Navegantes
As pedras navegantes são um fenômeno geológico encontrado em Racetrack Playa (um lago periodicamente seco que está localizado na parte norte das Montanhas Panamint, no Death Valley National Park, California, E.U.A.) As pedras se movem vagarosamente pela superfície da playa, deixando um rastro conforme andam, sem intervenção humana ou animal. Elas nunca foram vistas ou filmadas em movimento, e não são exclusivas de Racetrack. Padrões de viagens de pedras similares já foram registradas em várias outras playas na região, mas o número e a extensão das trilhas de viagem de Racetrack são notáveis. As pedras de Racetrack somente se movem a cada dois ou três anos e a maioria das trilhas duram somente três ou quatro anos. Pedras com base áspera deixam trilhas retas estriadas enquanto aquelas com base lisa vagueiam. As pedras algumas vezes se viram, expondo outra extremidade para o chão e deixando uma trilha de tamanho diferente no rastro da pedra.
Várias e algumas vezes idiossincráticas possíveis explicações foram propostas ao longo dos anos que abarcam desde o sobrenatural ao muito complexo. A maioria das hipóteses favorecidas por geologistas interessados afirmam que ventos fortes quando a lama está molhada são pelo menos em parte responsáveis. Algumas pesam tanto quanto um ser humano, o que alguns pesquisadores como o geologista George M. Stanley, que publicou um artigo científico em 1955, acham que são muito pesadas para um vento na área movê-las.
1 – O Sinal WOW!
O sinal WOW! foi um sinal de rádio forte e de faixa de sintonização estreita detectado pelo Dr. Jerry R. Ehman, em 15 de Agosto de 1977 enquanto trabalhava num projeto do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence – Busca por Inteligência Extraterrestre) no telescópio Big Ear da Universidade do Estado de Ohio. O sinal perfurou marcas esperadas de origem potencialmente não-terrestre e não-sistema solar. Ele durou 72 segundos, a duração completa que o Big Ear o observou, mas não foi detectado novamente. Ele tem sido o foco da atenção da mídia quando se fala nos resultados do SETI. O telescópio Big Ear foi fixado e usa a rotação da Terra para vasculhar o céu. Na velocidade de rotação da terra, e dada a largura da “janela” de observação do Big Ear, ele pode observar qualquer ponto dado por apenas 72 segundos. Um sinal extraterrestre, dessa forma, seria esperado ter sido registrado por exatamente 72 segundos, e o registro da intensidade deste sinal iria mostrar um pico gradual pelos primeiros 36 segundos – até o sinal atingir o centro da “janela” de observação do Big Ear – no que nesse tempo iria mostrar uma queda gradual. Então, tanto o comprimento do sinal WOW!, 72 segundos, como sua forma corresponderiam a uma origem extraterrestre. A região do céu em que o sinal foi ouvido situa-se na Constelação de Sagitário, aproximadamente 2.5 graus sul da estrela de quinta magnitude Chi-1 Sagittarii.