Foi descrito por Plínio, o Velho, como um animal da Peônia (correspondente ao vale do Vardar, na atual República da Macedônia), como um animal parecido com um touro com uma crina de cavalo e chifres curvos e inofensivos - mas capaz de defender-se correndo enquanto emite uma trilha de esterco cobrindo até três estádios (600 metros) cujo contato podia queimar os perseguidores.
Segundo os bestiários medievais, o animal viveria na Ásia. Seus chifres eram inúteis, mas o animal se defendia disparando excrementos flamejantes em seus inimigos. Os vapores cáusticos de seus excrementos poderiam cobrir 3 acres (mais de um hectare) e queimar árvores em seu caminho.
Bison bonasus é atualmente o nome científico do bisão europeu ou wisent e é provável que essa fosse a origem real do animal descrito por Plínio, cujas características foram tão exageradas na Idade Média. Como a maioria dos animais, o bisão tende a evacuar quando assustado e, no frio do inverno europeu, suas volumosas cargas de esterco podem fumegar de maneira impressionante.