A descrição de Plínio é baseada em Ctésias, médico da corte de Artaxerxes que citou um animal chamado kynolykos ("cão-lobo", traduzido como canilupus em latim) como parte da fauna da Índia. Esse animal também é citado por Heródoto.
Os bestiários medievais freqüentemente deixam de lado a crocota, que tendem a confundir com a leucrotta, também descrita por Plínio, ou então a identificam com a hiena.
Johann Erxleben, naturalista do século XVIII, seguiu esta tradição ao dar o nome científico de Crocuta crocuta à hiena-malhada, a maior das espécies de hiena. Entretanto, essa espécie existe apenas ao sul do Saara. Tanto Ctésias quanto Plínio teriam maior probabilidade de terem ouvido falar da hiena-listrada (Hyaena hyaena), algo menor, que é encontrada no Norte da África, Oriente Médio e Índia e ocasionalmente também na Anatólia.