Segundo Jorge Luís Borges, o peryton foi citado por um rabino de Fez, Marrocos (que supõe ser Jakob ben Chaim), em um manuscrito do século XVI, que foi destruído no bombardeio de Dresden, durante a II Guerra Mundial. O manuscrito, por sua vez, dizia referir-se à obra perdida de um comentarista grego, que por sua vez citava textos de oráculos que fizeram parte da Biblioteca de Alexandria antes desta ser destruída. Entre os fragmentos citados, diz-se que:
- A Sibila da Eritréia previu que a destruição final da cidade de Roma seria causada pelos perytons.
- Os perytons viveram originalmente em Atlântida.
- Alguns acreditam que eles sejam os espíritos de viajantes que morreram longe dos cuidados de seus deuses.
- Foram vistos comendo terra seca.
- Voam em bandos e foram vistos a grande altitude sobre as Colunas de Hércules (Estreito de Gibraltar).
- São inimigos mortais da espécie humana. Quando conseguem matar um homem, sua sombra passa a corresponder a seu próprio corpo e recuperam o favor de seus deuses.
- Armas humanas não os afetam, mas o animal -se é que é um animal - não pode matar mais que um só homem.
- Espojam-se no sangue e nos cadáveres de suas vítimas e então voam para os céus com suas asas poderosas.
- Os soldados romanos que acompanharam Cipião na conquista de Cartago quase fracassaram, pois durante sua passagem, uma formação de perytons desceu sobre os navios, matando e mutilando a muitos.
- Em Ravena, onde foram vistos pela última vez, sua plumagem foi descrita como azul-claro, mas isso surpreendeu o autor, pois as outras fontes falavam de penas verdes-escuras.